Procuramos todos amor.
Mas as vezes não sabemos onde encontrá-lo.
Mas as vezes não sabemos onde encontrá-lo.
Quem procura amor no verdadeiro Tantra (pelo menos como eu o entendo), não está apenas a procura de partilhar carícias e intimidade, mesmo que isso seja muito lindo por si próprio. Quem procura amor no Tantra está a procura do Amor que transcende qualquer carência pessoal. ...Está a procura do Sagrado, do Amor Incondicional... está a procura de si próprio - e a procura de sentir a sua conexão, ou mesmo a sua unicidade, com tudo, com a Terra, e com o Universo. O Tantra utiliza o poder da polaridade, do desejo, e do amor para transcender os nossos padrões limitativos da personalidade (incluindo os padrões imbuídos no corpo físico e energético), e para vivenciar a realidade que transcende a nossa auto-imagem mundana... É uma abertura para a dissolução de padrões, para abranger mais daquilo que verdadeiramente somos, ao ponto de reconhecermo-nos a nós próprios como sendo a Infinitude (e a Paz e Liberdade) por qual a nossa alma anseia. Mas apesar de trazer essa realização magnífica, o Tantra não nos deixa desenraizados. Traz nos, pelo contrário, um profundo respeito pelo corpo e tudo que é o Universo visível, mesmo percebendo que esse mesmo é uma dança de energia cuja verdadeira natureza os nossos sentidos nunca serão capazes de nos transmitir, e a nossa mente nunca será capaz de conceber. O Tantra leva-nos tanto para além do físico, do espaço e do tempo, como nos leva à uma profunda, verdadeira Presença no corpo, no aqui e no agora. O Tantra é o paradoxo do Amor não-dual... o Amor impessoal... o Amor sem pessoa. Mas começa aqui, sem a necessidade de crenças especiais, nem rituais especiais. Começa com a pessoa, e com o próprio fogo do desejo que tem sido tanto rejeitado e julgado... ... Rejeitado pelas tradições dualistas que adoram e temem um 'Deus' estéril, representando de forma deturpada o medo inconsciente da própria criatividade, em toda a sua feminilidade indomável... ... E rejeitado também pela sociedade 'civilizada' que exige conformidade, e que está em guerra constante contra a espontaneidade. O Tantra começa também com a vulnerabilidade, a abertura ao desconhecido, deixando cair as máscaras que escondem a fragilidade do ego. - Peter Littlejohn Cook Procuras viver alinhado com o amor - tanto o amor próprio como o amor incondicional nas tuas relações? Queres receber informações acerca de eventos, formações, e coaching para casais? |